Como manter o equilíbrio entre renda fixa e variável na sua carteira

Como manter o equilíbrio entre renda fixa e variável na sua carteira

Comida, roupa, lazer, esportes, moradia… Os principais aspectos da nossa rotina envolvem dinheiro. Afinal, na maioria das vezes, é preciso pagar para ter uma vida mais confortável. Nesse sentido, os investimentos surgem como uma alternativa para aumentar o valor do patrimônio, garantindo maior segurança e estabilidade no futuro. 

Qual é o melhor investimento? Essa é uma pergunta recorrente que costuma surgir a partir das pesquisas sobre as principais modalidades. É possível investir em renda variável, renda fixa ou nas duas! Tudo vai depender do seu perfil e do seu objetivo a curto, médio e longo prazo.

Afinal, o que é renda fixa e variável?

Quando o assunto são investimentos, existem infinitas possibilidades! Isso pode ser observado rapidamente ao abrir o aplicativo do seu banco, por exemplo, em que já é possível localizar algumas opções. Por isso, antes de mais nada, é importante conhecer os principais grupos de investimento.

Renda fixa  

Como o próprio nome indica, o investimento em renda fixa oferece um tipo de estabilidade para quem aplica o dinheiro. Nesse caso, a taxa de juros já é acordada no momento da contratação, permitindo que você saiba o retorno exato ou a lógica usada para chegar nele no momento do vencimento. Os riscos ainda existem, mas são bem baixos.

Renda variável 

Oposta à renda fixa, a renda variável pode oscilar em resposta a variáveis micro e macroeconômicas. Não existe periodicidade determinada, nem valor mínimo ou máximo estabelecido para o rendimento. A rentabilidade pode ser maior, mas os riscos também são e, na maioria das vezes, não podem ser previstos.

Por que é importante variar os investimentos?

Depois de conhecer a renda fixa e a renda variável, é comum ficar em dúvida. O investimento em renda fixa é mais seguro, porém, tende a ter menor rentabilidade, enquanto a renda variável pode aumentar os ganhos, mas também possui um maior risco. Afinal, o que escolher então? 

A resposta é simples: você não precisa escolher! Não existe nenhuma regra que determine que você invista em um único tipo de modelo. É possível dividir seus investimentos igualmente ou definir proporções de acordo com o que faz mais sentido para o seu perfil e seus objetivos.

Como conhecer meu perfil?

O perfil de um investidor pode variar (e muito) ao longo do tempo. Isso porque diversos fatores devem ser considerados antes de aplicar o dinheiro, seja em renda fixa, seja variável. Entre eles, estão o perfil de risco, os objetivos financeiros e as metas.

Objetivos financeiros

O primeiro ponto a ser avaliado são os seus objetivos financeiros. Afinal, o que você espera do investimento feito? Essa resposta é crucial para entender qual seria a porcentagem mínima de “lucro” vantajoso para você.

Perfil de risco

O quanto você está disposto a arriscar? Essa é uma pergunta vital e que deve ser respondida com sinceridade. Os investimentos sempre possuem certo risco, principalmente quando falamos de renda variável, então é importante colocar esse aspecto na balança.

Metas 

Independente do perfil de cada um, o motivo que transforma uma pessoa em investidora costuma ser o mesmo: uma meta. Seja uma casa, renda passiva para aposentadoria, o investimento em uma empresa ou o início de uma família, é imprescindível ter essa meta definida e entender como ela conversa com as opções de renda.

Qual o melhor investimento para o meu perfil?

Mesmo depois de se aprofundar nos tipos de investimento e traçar o seu perfil, algumas pessoas ainda se sentem inseguras para decidir. Não existe uma receita mágica para lucrar mais, o que existe são estratégias! 

Uma delas é o investimento misto. Nesse caso, você investe uma parte do dinheiro em renda fixa e outra em renda variável. Isso vai ajudar a aumentar a lucratividade e a reduzir os riscos. Você ainda deve analisar seu perfil e objetivos com frequência, ajustando a proporção de acordo com os resultados esperados.